Dirigentes do PT criticam fala do senador eleito Cid Gomes (PDT) em evento pró-Haddad, mas ponderam que é necessário cautela antes de tomar decisões a respeito da aliança no Ceará. O presidente interino do Partido no Estado, Moisés Braz, disse que Cid, irmão do presidenciável Ciro Gomes, foi infeliz em suas falas no ato realizado em Fortaleza. Já José Guimarães, coordenador da campanha de Haddad no Ceará, lamentou o episódio e disse que o PT foi tratado de forma "desrespeitosa" em um momento "inadequado". Segundo Guimarães, a declaração gera "desconfiança e incerteza" sobre a campanha petista.
De acordo com Moisés Braz, as falas contundentes do pedetista
refletirão no processo eleitoral do Estado e podem implicar, inclusive,
na não vinda de Haddad ao Estado antes do pleito do dia 28 de outubro. O
dirigente negou, entretanto, que PT e o grupo político de Cid Gomes
tenham rompido, mas afirmou que vai ser preciso muito diálogo para
desfazer o mal estar que as palavras do líder político causaram.
Durante o evento ocorrido na segunda-feira passada, o pedetista
defendeu que o Partido dos Trabalhadores reconheça "as besteiras" que
fez ao longo de seus governos, enfatizando ainda que o ex-presidente
Lula está preso. Em dado momento, ele chamou os militantes no local de
"babacas" e lembrou também as articulações feitas no partido para
inviabilizar a candidatura de Ciro Gomes ao Planalto durante toda a
pré-campanha.
Moisés Braz informou que ainda nesta semana a agremiação deve se reunir para avaliar as falas de Cid Gomes, visto, inclusive, que haverá evento em prol da candidatura de Fernando Haddad no sábado, em Fortaleza. Segundo ele, o deputado federal José Nobre Guimarães estava em Brasília articulando a agenda do presidenciável no Ceará, o que segundo disse, pode, inclusive, ser prejudicado devido as críticas feitas por Cid Gomes.
Moisés Braz informou que ainda nesta semana a agremiação deve se reunir para avaliar as falas de Cid Gomes, visto, inclusive, que haverá evento em prol da candidatura de Fernando Haddad no sábado, em Fortaleza. Segundo ele, o deputado federal José Nobre Guimarães estava em Brasília articulando a agenda do presidenciável no Ceará, o que segundo disse, pode, inclusive, ser prejudicado devido as críticas feitas por Cid Gomes.
Questionado sobre o momento mais contundente, quando Cid Gomes
questionou a falta de um "mea culpa" por parte da direção do Partido dos
Trabalhadores, Moisés Braz reconheceu que a crítica foi direcionada à
cúpula do partido. Para ele, porém, o grupo político do senador eleito
tenderá a apoiar Fernando Haddad "porque não há possbilidade de os FGs
apoiarem o Bolsonaro".
Em nota, José Guimarães reafirmou "compromisso do nosso candidato com
os cearenses e que tudo faremos para derrotar a facismo, o ódio e a
truculência do nosso adversário (Bolsonaro). A eleição está em aberto".
Por fim, apela por união dos "democratas" e diz que as aliança no Ceará
pode ser discutida, mas após o segundo turno.
Diário do Nordeste
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