O experiente zagueiro mexicano Rafa Márquez, 39 anos, está proibido de ter associado a seu nome as marcas que patrocinam a Copa do Mundo da Rússia. Acusado de envolvimento com cartéis de drogas, ele não pode fazer negócio com cidadãos, empresas e bancos americanos.
Segundo o jornal The New York Times, o jogador consta em uma espécie de lista negra do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos
sobre pessoas que as autoridades americanas afirmam ter ajudado na
lavagem de dinheiro por cartéis de drogas. Por isso, o zagueiro não pode
beber a mesma marca de água e, nos treinamentos, usa um uniforme
diferente de seus companheiros. Além disso, caso seja eleito o melhor
jogador em campo, não poderá receber o prêmio da Budweiser, responsável pela condecoração.
Isso porque ”as empresas patrocinadoras, especialmente as
americanas, que pagam para exibir seu nome em tudo que relaciona à Copa
do Mundo e aos seus astros, estão tentando ficar o mais longe que podem
de Márquez”.
O NYT cita, ainda, que há um sistema que vigia sua estadia com a seleção mexicana, a fim de evitar
que ele fique em lugares com qualquer conexão com os Estados Unidos,
”mesmo que isso torne necessário que ele se hospede em separado do
restante da seleção”, diz a reportagem. Por fim, diferentemente dos
demais convocados, Rafa Márquez não está recebendo por sua atuação no
Mundial.
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