No Ceará, 83 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya. É o que aponta o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde. Dos 184 municípios do Estado, 64 aparecem na lista de alerta - incluindo Fortaleza. Ao todo, 19 estão cidades em risco de surto das doenças.
O Ministério da Saúde
destaca que é necessário intensificar ações de combate ao mosquito.
Segundo o estudo, 1.153 municípios no País têm alto índice de
manifestação. Esse número corresponde a 22% de municípios com risco de
surto para dengue, zika e chikungunya.
Dos 5.191 municípios que realizaram monitoramento do Aedes aegypti,
4.933 fizeram por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por
armadilha - quando a infestação do mosquito é muito baixa ou
inexistente.
De acordo com o Ministério da
Saúde, cresceu o investimento para as ações de Vigilância em Saúde. O
valor passou de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,94 bilhão, em 2017.
A previsão para este ano é de R$ 1,9 bilhão.
Repassado
mensalmente aos estados e municípios, o recurso é destinado à
vigilância das doenças transmissíveis, a exemplo da dengue, zika e
chikungunya.
Casos notificados em 2018
Entre
janeiro deste ano e o último dia 21 de abril, foram notificados 3.709
casos prováveis de dengue no Ceará. Em 2017, no mesmo período, foram
24.250, apresentando redução de 85%. Em relação à chikungunya, foram
registrados 1.473 casos prováveis. A redução é de 97% em relação ao
mesmo período do ano passado, quando foram registrados 48.098 casos. Já
sobre os casos de zika, foram 58 registros de casos prováveis no estado,
uma redução de 94% em relação ao mesmo período de 2017 (960).
O POVO Online
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