2018 será melhor para a indústria do CE, diz Fiec


A produção industrial brasileira cresceu 0,2% na passagem de setembro para outubro. Houve avanços nos parques fabris de seis dos 14 locais envolvidos da Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física Regional, na série ajustada sazonalmente. No Ceará, o crescimento foi de 1,2% no período, o terceiro maior do País.
Os dados regionalizados da indústria foram divulgados sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indicam que o avanço mais acentuado foi no Amazonas, onde a indústria cresceu 3,9%, o que representa 3,7 pontos percentuais acima da média nacional.
As outras cinco regiões com crescimento na indústria foram Santa Catarina (1,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,6%), Espírito Santo (0,5%) e Goiás (0,1%). A Bahia registrou a queda mais acentuada com retração de 7%, intensificando o recuo de 1,7% verificado no mês anterior.
Pernambuco teve queda de 2,1%, Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-1,2%), Pará (-1%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Paraná (-0,1%). O Nordeste caiu 0,6%.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, o cenário irá se tornar efetivamente melhor no ano que vem. "2017 foi o ano de inflexão. Nós sentimos que deixamos de aprofundar a crise que estava instalada não só na indústria, mas em todos os segmentos econômicos. A indústria começou a dar sinais positivos de crescimento".
"O emprego começa a voltar lentamente. E acredito que o aprofundamento da crise que nós estávamos vivendo era tão grande que nós vamos perceber efetivamente essa mudança de humor, de forma consistente, no final de 2018. Mas já estamos no caminho. Os nossos empreendedores, nossos industriais, precisam ficar atentos nesse sentido, para pisar no acelerador mas de forma gradual, obedecendo o humor do mercado, sem pressa, com cautela, porque nós estamos caminhando bem", avaliou.

Diário do Nordeste

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