A produção industrial brasileira cresceu 0,2% na passagem de setembro para outubro. Houve avanços nos parques fabris de seis dos 14 locais envolvidos da Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física Regional, na série ajustada sazonalmente. No Ceará, o crescimento foi de 1,2% no período, o terceiro maior do País.
Os dados regionalizados da indústria foram divulgados sexta-feira (8),
no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), e indicam que o avanço mais acentuado foi no Amazonas, onde a
indústria cresceu 3,9%, o que representa 3,7 pontos percentuais acima da
média nacional.
As outras cinco regiões com crescimento na indústria foram Santa
Catarina (1,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,6%), Espírito Santo
(0,5%) e Goiás (0,1%). A Bahia registrou a queda mais acentuada com
retração de 7%, intensificando o recuo de 1,7% verificado no mês
anterior.
Pernambuco teve queda de 2,1%, Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-1,2%),
Pará (-1%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Paraná (-0,1%). O Nordeste caiu
0,6%.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará
(Fiec), Beto Studart, o cenário irá se tornar efetivamente melhor no ano
que vem. "2017 foi o ano de inflexão. Nós sentimos que deixamos de
aprofundar a crise que estava instalada não só na indústria, mas em
todos os segmentos econômicos. A indústria começou a dar sinais
positivos de crescimento".
"O emprego começa a voltar lentamente. E acredito que o aprofundamento
da crise que nós estávamos vivendo era tão grande que nós vamos perceber
efetivamente essa mudança de humor, de forma consistente, no final de
2018. Mas já estamos no caminho. Os nossos empreendedores, nossos
industriais, precisam ficar atentos nesse sentido, para pisar no
acelerador mas de forma gradual, obedecendo o humor do mercado, sem
pressa, com cautela, porque nós estamos caminhando bem", avaliou.
Diário do Nordeste
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