Quarto maior produtor de energia eólica do País, o Ceará deve chegar atingir a marca de 2,6 gigawatts (GW) de capacidade instalada nos próximos quatro anos, passando para terceira posição entre os maiores estados produtores. O incremento de 0,9 GW da matriz eólica cearense até 2021 representa um crescimento de 62% do potencial do Estado. A projeção é do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne).
Considerando a conclusão dos atuais parques em construção e os projetos
contratados nos últimos leilões de energia previstos para entrarem em
operação até 2021, o Ceará, hoje com 59 parques em operação, somará até
lá 105 empreendimentos, com capacidade instalada de 2.602,86 MW ficando
atrás apenas da Bahia e do Rio Grande do Norte no ranking nacional.
"O setor eólico vem acompanhando com grande interesse as iniciativas
que o Ceará tem empreendido para resgatar a atratividade do Estado e
para criar um ambiente de investimentos favorável, principalmente
através da sua federação das indústrias (Fiec) e das secretarias de
governo estaduais", destaca Jean-Paul Prates, diretor-presidente do
Cerne.
"O Ceará foi o pioneiro em eólicas no Brasil e tem uma situação
privilegiada quanto à atração de novos investimentos no futuro",
completa ele.
Além dos atuais 59 parques eólicos em operação, para os próximos anos,
está prevista a adição de 0,9 GW na capacidade de geração do Estado,
proveniente de 24 empreendimentos atualmente em construção, com 0,5 GW, e
mais 22 parques eólicos já aprovados com construção não iniciada, com
0,6 GW, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Diário do Nordeste
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