Participante do elenco da seleção brasileira que disputou a Copa de 2014
e foi derrotada por 7 a 1 para a Alemanha, o volante Paulinho, do
chinês Guangzhou Evergrande, vê o confronto contra a Argentina na
quinta-feira (10), no Mineirão, palco da derrota vexatória há dois anos, como oportunidade de superação daquele episódio.
"Vivemos um momento totalmente diferente. O futebol te dá oportunidade
de não reverter — nesse caso — ou apagar, mas de deixar uma boa
impressão depois do episódio que aconteceu. É claro que vão falar, enche
um pouquinho de saco essa pergunta, mas eu particularmente super
entendo, agora temos uma oportunidade de fazer um bom jogo no Mineirão",
disse o volante, titular na equipe do técnico Tite.
Sobre a distância entre as equipes na tabela de classificação —
atualmente, o Brasil é líder das eliminatórias, com 21 pontos, ao passo
que a adversária ocupa a sexta colocação, com 16 pontos —, Paulinho
recomenda cautela, devido a rivalidade que existe entre as equipes.
"A Argentina está em um momento não muito bom, mas se trata de um
grande clássico. Temos que ter atenção para sair com a vitória", disse.
Duelo parelho
Na chegada ao hotel em que os jogadores ficarão hospedados em Belo
Horizonte, o meia Lucas Lima, do Santos, disse não conseguir comparar
Messi e Neymar, ambos do Barcelona.
"Os dois são do mesmo nível, não tem como comparar. São jogadores
diferenciados. Fico bastante feliz de estar ao lado do Neymar, porque o
moleque é embaçado".
No primeiro confronto entre as equipes nas eliminatórias, Lima marcou o único gol brasileiro do empate por 1 a 1.
"Fico feliz por esse gol. Sem dúvidas vou contar muito para os meus
filhos. Espero que possamos fazer dois bons jogos e sair com vitórias
agora", disse o meia, completando que vê o confronto como a maior
rivalidade do mundo.
"Desde que criança que sonhava em jogar esse clássico, por toda a
rivalidade, então é uma honra fazer parte". Brasil e Argentina se
enfrentam nesta quinta-feira (10), no Mineirão, às 21h45.
Jogada
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