A região Nordeste é a segunda colocada no ranking de criação de empresas, com 200,3 mil (16,7% do total) novos negócios abertos entre janeiro e julho deste ano. A primeira colocada foi a região Sudeste, com 615,4 mil novas empresas no mesmo período, ou 51,3% do total. Os dados são da Serasa Experian.
A Região Sul segue em terceiro, com 16,6% de participação e 198,6 mil
novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 105,3 mil
empresas e foi responsável por 8,8% de participação, seguido pelo Norte,
com 58,4 mil novas empresas ou 4,9% do total de empreendimentos
inaugurados.
No País, o número de empresas criadas entre janeiro e julho deste ano foi de quase 1,2 milhão, o maior para o período desde 2010.
O número é 1,8% superior aos sete primeiros meses de 2015. Em julho,
foram criadas 178,6 mil novas empresas, 4,7% menos que o apurado em
julho de 2015.
De acordo com os economistas da Serasa, o aumento de novas empresas pode ser explicado pelo empreendedorismo de necessidade,
ou seja, pela escassez de vagas no mercado formal de trabalho. O
processo menos burocratizado de formalização de pequenos negócios também
colaborou para a elevação.
Entre os tipos de empresas, os microempreendedores individuais
nos sete primeiros meses deste ano somaram 953 mil, contra 888,8 mil no
mesmo período de 2015, alta de 7,2%. As sociedades limitadas
registraram a criação de 103,4 mil unidades, queda de 13,5% em relação
ao intervalo anterior. A criação de empresas individuais caiu 30,2%, a
maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 75,4 mil novos
negócios entre janeiro e julho de 2016.
O setor de serviços continua sendo o mais procurado
por quem quer empreender - de janeiro a julho surgiram 755.011 novas
empresas neste segmento, o equivalente a 63% do total. Foram criadas
341,6 mil empresas comerciais (28,5% do total) e, no setor industrial,
foram abertas 99.444 empresas (8,3% do total).
Diário do Nordeste
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