Aos 72, morre Carlos Alberto Torres, o maior dos capitães do futebol brasileiro.


O futebol brasileiro perdeu um de seus maiores símbolos. Capitão da Seleção Brasileira na Copa de 1970 e responsável por erguer a Taça Jules Rimet, o ex-lateral-direito e ex-treinador Carlos Alberto Torres morreu nesta terça-feira, aos 72 anos, no Rio de Janeiro (RJ), vítima de enfarte fulminante. O "Capita" era comentarista do Sportv.

Lateral-direito que despontou no Fluminense, logo sagrou-se campeão carioca em 1964. Em seguida, transferiu-se para o Santos, para jogar ao lado de nomes como Pelé, Pepe, Gilmar dos Santos Neves e Zito. Pelo clube, venceu cinco paulistas, dois Brasileiros e um Rio-São Paulo.

Seu bom desempenho no clube da Vila Belmiro o fizeram defender a Seleção Brasileira, onde, no ano de 1970, lhe coube a responsabilidade de ser o capitão de uma constelação. Na Copa de 1970, em meio a nomes como Gérson Tostão e Pelé, Torres é quem ergueu a Taça Jules Rimet ao final da vitória por 4 a 1 sobre a Itália (na qual, com a camisa 4, marcou o último gol).

Em 1971, após uma breve passagem pelo Botafogo, retornou ao Alvinegro praiano, onde ainda venceu o Paulista de 1973. Depois, novamente voltou a vestir a camisa do Fluminense, na época da "Máquina Tricolor", quando sagrou-se campeão carioca nos anos de 1974 e 1975.

Após defender o Flamengo em 1977 onde Zico dava seus primeiros passos, foi ao lado de Pelé desbravar o futebol dos Estados Unidos, atuando por clubes como o New York Cosmos e o California Surf.


Lance

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