Começa no próximo dia 2 de agosto um dos mais importantes eventos
para o comércio da agropecuária da região do Sertão Central, a Exposição
de Ovinos e Caprinos do Estado do Ceará (Expocece). O evento chega à
sua 38ª edição com a promessa de gerar cerca de R$ 3 milhões em negócios
na área.
A feira será realizada no Parque Valdir do Couto Dinelly, na estrada do
Açude Cedro. A abertura oficial ocorre na noite do dia 3 de agosto. São
esperadas autoridades da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do
Estado (SDA) e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará
(Adagri).
O evento é organizado pela Associação dos Criadores de Ovinos e
Caprinos do Estado do Ceará (Acocece). De acordo com Chiquinho Saraiva,
presidente da Acocece, cerca de 15 mil pessoas são esperadas durante os
sete dias de exposição. O parque estará aberto pelos três turnos.
"É um excelente momento para pequenos, médios e grandes produtores
adquirirem animais de qualidade porque eles podem vê-los aqui dentro,
analisar as condições e negociar diretamente com outros produtores",
diz.
Públicos de outros Estados, como Bahia e Pernambuco, também são
aguardados. Chiquinho explica que, mesmo diante de anos seguido de seca,
o setor se mantém firme, o que dá a garantia de bons negócios. "Estamos
na atividade porque acreditamos no potencial dela e no que pode gerar
de lucro, tanto para quem compra como para quem vende", afirma.
Seguindo a tradição de anos anteriores, a Expocece segue com concurso
leiteiro, espaço para agricultura familiar e a participação dos
produtores de animais de raça, como Anglo Nubiana e Santa Inês.
A edição deste ano traz como novidade a Casa da Palma, um ambiente com
informações sobre o cultivo de palma forrageira no Interior. No local,
técnicos darão orientações sobre o uso da palma como alimento animal e
formas de plantio.
A Casa prepara a exibição de uma série de minifilmes que mostram a
praticidade e a importância do uso da palma forrageira no período de
seca. "Ela leva uma quantidade menor de água para ser cultivada, o que é
muito bom no período de estiagem", garante Chiquinho Saraiva. As
experiências positivas com a palma serão apresentadas pela Associação de
Convivência com o Semiárido Cearense (Conviver).
Diário do Nordeste
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