Foi encerrada nesse domingo (17/07), a 65ª edição da Exposição Centro-Nordestina de
Animais e Produtos Derivados (Expocrato), realizada no Parque de
Exposição Pedro Felício Cavalcanti, neste município. De acordo com os
organizadores da feira, a quinta maior feira do segmento no Nordeste,
cerca de 400 mil pessoas passaram pelo Parque durante os oito dias de
evento. Ainda não foram divulgados os números oficiais do evento, no
entanto, segundo o presidente do grupo gestor, Luiz Gonzaga de Melo, a
movimentação financeira ultrapassou a ordem dos R$ 50 milhões.
Gonzaga destacou que o sucesso da feira pode ser mensurada pela
presença de dezenas de expositores de variadas regiões do Brasil.
Considerada uma importante vitrine de negócios do segmento agropecuário,
a Expocrato, neste ano, contou com expositores de 12 estados, das
regiões Norte, Nordeste e Sudeste. O presidente lembrou o cenário
desfavorável financeiro do País e a estiagem que assola o Ceará há cinco
anos consecutivos. "O resultado da Expocrato foi satisfatório. Se
levarmos em consideração que estamos passando por uma crise hídrica,
crise de pastagem, crise financeira, o simples fatos de conseguirmos
realizar a exposição já é uma vitória. Mas fomos muito além. Os leilões
foram um sucesso, tivemos recorde de expositores e certamente vamos
superar a estimativa inicial de R$ 50 milhões".
Um dos destaques foi o domingo (10) de abertura e o último fim de
semana do evento. "É natural que haja essa alternância na visitação, os
primeiros dias da semana costumam ter intensidade mais fraca, no
entanto, de sexta-feira (15) até o domingo, era difícil transitar pelos
corredores, tamanho o número de visitantes", acrescentou Gonzaga.
Somente nos últimos três dias, cerca de 180 mil pessoas estiveram no
Parque de exposição. Para Antônio Pedrosa Justino, que há 19 anos expõe
artigos da casa, a expectativa inicial foi superada. "Sabíamos que seria
difícil atrair o público e vender nossas mercadorias. A situação não
está fácil para ninguém, mas nossas vendas superaram o ano passado, que
já tinham sido boas".
Diário do Nordeste
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