Ana Hickmann após atentado: 'Eu tinha certeza de que iria morrer'

Muito emocionada, a apresentadora relembrou os momentos de terror. "É dificil de acreditar que aquela imagem, a cena, as palavras, os tiros, que tudo aquilo aconteceu".


 Ana Hickmann deu sua primeira entrevista à TV, neste domingo, dia 22, após sofrer um atentado no sábado, 21, em Belo Horizonte (MG). Muito emocionada, a apresentadora relembrou os momentos de terror. "É dificil de acreditar que aquela imagem, a cena, as palavras, os tiros, que tudo aquilo aconteceu. Parece cena de filme", relatou.
"Na hora em que ele entrou, a primeira coisa que passou na minha cabeça foi, 'é um assalto, um arrastão'. Só que ele veio para cima de mim e começou a me ofender e a me humilhar. Por uma graça de Deus, meu marido e meu filho não estavam presentes", disse ela em entrevista ao programa "Domingo Espetacular", da Record.


"Ele ficou o tempo todo com a arma apontada para mim. O tempo todo falando que eu não prestava, que era uma mentirosa. Já passei por outras situações complicadas antes, tentativa de assalto, mas dessa vez, pela primeira vez na vida, eu tive medo e tinha a certeza de que ia morrer", desabafou ela.
Durante a entrevista, Ana contou que o cunhado, Gustavo Corrêa, é o responsável por ainda estar viva. "Se não fosse por ele, meu marido não teria ido me buscar no aeroporto, ele teria ido ao IML (Instituto Médico Legal). A primeira coisa que eu quero é a minha família aqui de volta, na minha casa, com a minha cunhada bem. A única coisa que eu peço e rezo agora para Deus é que todo mundo volte para casa bem", complementou ela.
Mãe de fã responde: ele "só queria conversar", "não queria fazer mal a ela"
A mãe de Rodrigo Augusto de Pádua, 30, Wanda Simões de Pádua, afirmou hoje que seu filho não tinha intenção de atacar a apresentadora Ana Hickmann. Segundo ela, Pádua lutava contra um "inimigo terrível", que ataca a pessoa "24 horas" por dia - ela não especificou se o jovem sofria algum transtorno psicológico. Disse apenas que "não era ele quem fez aquilo", e classificou o episódio como uma fatalidade.
"É uma fatalidade o que aconteceu. Eu tenho certeza de que ele não foi lá para fazer mal para ninguém. Só queria conversar. Mas como o destino foi cruel, tirou o meu filho, o meu caçula que eu amava tanto. Agora, as lembranças dele vão ficar no meu coração", disse

Diário do Nordeste

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