Presidente do Sindipan alega que o valor da farinha de trigo, entre outras matérias-primas, subiu na ordem de 30%.
O consumidor deverá arcar com mais um aumento, agora no preço de produtos derivados do trigo. O presidente do Sindipan
(Sindicato dos Trabahadores nas Indústrias de Panificação e
Confeitaria, Massas Alimentícias e Biscoitos do Ceará), Lauro Martins,
estima que alimentos do gênero deverão sofrer um reajuste de 8% a 10%, possivelmente, já em novembro.
O empresário diz que o setor vem sofrido com uma série de aumentos em matérias-primas e
será inevitável o acréscimo desses custos no valor dos alimentos. "Está
preocupante a situação para o empresário de setor de panificação, de
massas e biscoitos porque o valor da farinha de trigo tem subido
significativamente nos últimos 30 dias (na ordem de 30%) e agora todos
os outros derivados acompanharam esses aumentos, especialmente o açúcar,
que teve aumento na ordem de 40%", explica ele, que inclui ainda
embalagens, fermento, margarina e ovos entre outros itens que vêm
encarecendo.
Lauro Martins prevê que o reajuste no valor dos produtos
deverá ser incluído a partir de novembro. "Acreditamos que até o fim do
mês esse preço se estabilize e pare de subir e fique no patamar para
que a gente possa avaliar e programar qualquer reajuste em cima dos
preços. O reajuste deverá girar entre 8 a 10%, para poder cobrir todos
esses custos que absorvemos nos últimos dias, provavelmente no próximo
mês".
Diário do Nordeste
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