Acabou em
tumulto a sessão extraordinária da Câmara de vereadores do município de
Monsenhor Tabosa – CE, realizada às 10 horas da manhã desta quinta-feira
(27). O tumulto envolveu parlamentares e algumas pessoas do público que
acompanhava a sessão no Plenário da Casa Legislativa.
A eleição
obedecia a uma determinação judicial, que estabeleceu o prazo de trinta
dias para a realização de nova eleição da Mesa Diretora para conclusão
do biênio 2015/2016.
Duas chapas
participavam da disputa, encabeçadas pelos vereadores: Roberto Porfírio
(chapa 1 – situação) e Algaci Abreu (chapa 2 – oposição).
Antes da
votação que aconteceu de forma secreta, a Polícia Militar foi acionada e
teve que permanecer nas dependências da Casa Legislativa para conter
ânimos alterados entre os presentes.
O ápice do
tumulto teve início quando os votos acabavam de ser retirados da urna na
presença da comissão e Mesa Diretora e colocados sobre a mesa. Após as
chapas terem sido colocadas uma a uma sobre a mesa, o vereador Jeronimo
Frota, começou a vibrar afirmando que a chapa 2 havia vencido, seus
colegas de chapa também comemoraram. Enquanto isso os membros da chapa 1
reclamavam que os votos ainda não tinham sido contabilizados e o
tumulto se generalizou. Ouve bate boca, insultos, empurrões,
xingamentos, e alguns vereadores ameaçaram deixar o plenário. A presença
da Polícia Militar no local evitou que a confusão tomasse maiores
proporções.
Em seguida o
presidente da casa, vereador Roberto Porfírio tentou retomar os
trabalhos propondo uma nova votação, desta vez por voto aberto, mas o
clima tenso não permitiu. O presidente encerrou a sessão extraordinária e
cancelou a eleição. Roberto disse que a câmara deve convocar uma nova
eleição para os próximos dias.
Já com a
situação sob controle, o presidente disse em entrevista na emissora de
rádio local (Rádio Cidade FM), que nesse episódio a chapa mais
prejudicada foi a chapa 1. Disse também que a Câmara irá elaborar um
documento para encaminhar ao Ministério Público.
Os
vereadores representantes da chapa 2, alegam que foram prejudicados
porque as cédulas de votação foram rasgadas. Eles disseram que
registraram Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e levaram o caso ao
conhecimento do Mistério Público.
Manuel Sales
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