Atendimento obstetricío é paralisado no hospital da Mulher em Fortaleza.

Resultado de imagem para hospital da mulher em fortalezaOs profissionais de saúde da Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Ceará (Coopego-CE) paralisaram o atendimento no Hospital da Mulher de Fortaleza desde a última segunda-feira (3). Conforme o Dr. Jader Rosas de Carvalho, presidente da Coopego-CE, a intenção é pressionar os gestores para que alguma medida seja tomada em relação ao atraso de dois meses no pagamento dos cooperados.
 
São 20 cooperados que prestam serviço no estado, e no Hospital da Mulher se dividem em 90 plantões mensais de 12 horas. A categoria também luta por melhores condições de trabalho, já que, de acordo com o Dr. Jader, acabam ficando sobrecarregados por conta do grande número de pacientes que é encaminhado do Hospital Dr. César Cals. "Um funcionário vai para o plantão esperando atender 8 pacientes e acaba com 17", afirma o presidente.
 
Outro ponto levantado pelo Dr. Jader Rosas é a indignação da Coopego sobre último edital lançado pela Prefeitura de Fortaleza com vagas para médicos. O problema, de acordo com ele, é que não foram ofertadas vagas para a área da obstetrícia.
 
Entretanto, ele afirma que tanto o contrato com a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará como com a Prefeitura de Fortaleza, que é quem gerencia, atualmente, o Hospital da Mulher, já foram renovados. A categoria espera, agora, a regularização dos pagamentos.
 
A coordenadora da escala de ginecologia e obstetrícia do Hospital da Mulher, Shirley Bruno, afirma que os atendimentos de obstetrícias na unidade hospitalar continuam, mas apenas nos turnos dos servidores, e não dos cooperados. Ela explica ainda que, como o Hospital da Mulher não possui serviço de emergência, eles não estão recebendo pacientes nos horários em que não está havendo atendimento, obedecendo a escala dos profissionais.
 
Diário do Nordeste

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