Segundo os economistas da Serasa, a elevação da inadimplência na
comparação interanual deve-se ao cenário de deterioração da atividade
econômica, que continua impactando negativamente as empresas, seja pela
redução da geração de caixa ou pelo aumento do custo de capital.
Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias foram as que
mais pesaram para a leve alta do índice na margem, com crescimento de
4,8% e contribuição de 1,8 ponto porcentual para o indicador geral. A
inadimplência com os bancos subiu 1,3% em junho ante maio e contribuiu
com 0,3 ponto porcentual. Já os cheques sem fundos e os títulos
protestados caíram 8,8% e 2,4% e contribuíram negativamente com 1,4
ponto porcentual e 0,6 ponto porcentual, respectivamente.
O valor médio dos títulos protestados avançou 11,7% no acumulado do
primeiro semestre, para R$ 2.452,20. Já o valor dos cheques sem fundo
subiu 10,4%, para R$ 2.458,67. O valor médio das dívidas não bancárias
cresceu 0,7%, para R$ 863,68. Já no caso das dívidas com bancos a
quantia média recuou 17,1%, para R$ 4.140,88.
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