Papel, palitos de picolé, pedaços de madeira e plástico, entre outros, se transformam pelas mãos dos detentos da cadeia publica de Reriutaba.

Por meio da Secretaria de Cultura, todos os presos - idades que variam
de 20 a 85 anos - aderiram ao projeto "Segunda Chance" e estão
trabalhando com artesanato e pinturas há três meses. O secretário de
Cultura, Alderico Magalhães, autor da ideia, conta que até o clima na
cadeia mudou e que as famílias deles estão gostando.
O agente prisional Márcio, que acompanha a execução do projeto, relata:
"Eles ficam satisfeitos por estar ocupados e em saber que existe alguém
olhando para eles. Até o prédio da cadeia está melhorando", disse. O
projeto forneceu o material e os próprios presos limparam e pintaram o
espaço de convivência coletivo.
Uma equipe multidisciplinar dá suporte ao Projeto na Cadeia Pública.
Uma vez por semana um profissional - médico, enfermeiro, educador
físico, instrutor de artes plásticas ou professor - visita os detentos e
presta atendimento de medição de pressão arterial, glicemia, aula de
pintura, educação física, corte de cabelo e outros.
A Prefeitura fornece o material para o artesanato, mas a Secretaria
está planejando fazer uma Exposição para vender as peças e a renda ser
investida parte para aquisição de material de higiene e parte para os
familiares do detentos.
Papel, palitos de picolé, pedaços de madeira e plástico, entre outros,
se transformam pelas mãos dos detentos da cadeia pública de Reriutaba.
São confeccionados: casas em miniatura, cofres, porta-jóias, bolsas e
outros objetos para presente. "Não é porque a pessoa caiu no erro, que
deve continuar no chão", afirma o secretário Alderico Magalhães,
empolgado com o retorno do trabalho que está sendo realizado.
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