
Municípios Cearenses será assinada, para ser entregue ao Governador
Camilo Santana (PT-CE) e à Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O
número de municípios que vão participar do protesto também será
fechado. Evanildo Simão, presidente interino da Aprece, afirma que 150
já confirmaram e que é espera aderência de 170. Roberto Cláudio
(Pros-CE) ainda analisa reivindicações para decidir se Fortaleza estará
entre eles.
Com o objetivo de chamar a atenção dos parlamentares, governos estadual e
federal e população, o protesto, segundo, Simão é um “grito de socorro”
dos prefeitos. O novo pacto federativo está no centro das
reivindicações, junto com temas como saúde, educação e seca. Os
prefeitos cearenses argumentam que o motivo da crise é a quantidade de
programas federais injetados nas cidades, com receitas menores que as
despesas, e redução dos recursos, principalmente do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM). Dificuldade em manter postos de saúde
feitos em parceria com os governos estadual e federal e falta de envio
de remédios às cidades estiveram entre as principais reclamações.
Cortes em quadros, principalmente terceirizados, estão entre as formas
de cortar gastos. Dentro da programação do movimento, está prevista a
conversa dos prefeitos com a população, para esclarecer sobre as
dificuldades enfrentadas na gestão. “É hora do prefeito justificar o que
está acontecendo, esclarecer de quem realmente é a culpa. Não adianta
eles carregarem isso, porque a culpa não é deles”, explica Rafaele
Saraiva, coordenadora técnica da Aprece. Ela também afirma que, por
causa da crise, “muitos prefeitos pensam em entregar os cargos”.
Paralisação
Mesmo com a sexta-feira de paralisação, a movimentação nos municípios
que aderirem à greve de um dia será intensa. A programação constará de
coletiva para a imprensa de cada cidade e atos para informar sobre o
movimento à sociedade. Estão prevista ainda visitas às câmaras
municipais para que os gestores consigam apoio dos vereadores.
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