Logo após ter rompido com o governo, Cunha abre Cpi's.


Image-0-Artigo-1893732-1Nem bem oficializou o rompimento com o governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu início às retaliações ao Palácio do Planalto, acusado por ele de querer prejudicá-lo com as investigações da Operação Lava-Jato da Polícia Federal.
No fim da manhã de ontem, ele anunciou que estava rompendo com o Planalto. Foi a primeira reação à denúncia de ter pedido propina de US$ 5 milhões, feita pelo lobista Julio Camargo. A segunda resposta foi o anúncio de duas novas CPIs para impor ainda mais desgaste ao governo: criou a do BNDES e autorizou a dos Fundos de Pensão.
Cunha também encaminhou ofício ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a outros dez "cidadãos" para que refizessem em dez dias, por erro de formatação, seus pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
As retaliações não devem parar por aí. Dilma pode enfrentar mais dificuldades para aprovar projetos de interesse do governo na Câmara. O pacote de reações ao governo deve se estender à CPI da Petrobras.

A trajetória de Cunha para chegar ao centro das atenções no momento:

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