A Indústria Brasileira iniciou 2015 em queda, segundo a pesquisa
Indicadores Industriais, divulgada no último dia (5) pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI). Dados do primeiro trimestre mostram retração do
faturamento real, horas trabalhadas, empregos, massa salarial real e
rendimento médio real, na comparação com igual período de 2014.
As maiores quedas foram das horas trabalhadas e do faturamento real,
com recuo respectivo de 8,5% e 6%, em comparação aos três primeiros
meses de 2014. A massa salarial real caiu 4,1%, e o emprego, 3,9% no
período. O rendimento médio real teve variação negativa de 0,2% em
comparação ao primeiro trimestre do ano passado.
Levando-se em conta apenas o mês de março, houve recuo da maioria dos
indicadores tanto em comparação a março de 2014 quanto em relação a
fevereiro. Comparando março deste ano com igual mês do ano passado, o
faturamento real subiu 0,2%, mas as horas trabalhadas, o emprego, a
massa salarial e o rendimento médio caíram, respectivamente, 5,9%, 4,5%,
5% e 0,6%. Em comparação a fevereiro deste ano, o faturamento cresceu
0,5%, enquanto horas trabalhadas, emprego, massa salarial e rendimento
recuaram 0,9%, 0,8%, 1,4% e 0,8%.
A utilização da capacidade instalada pela indústria ficou em 80,8% em
março. Houve melhora de 0,7 ponto percentual em relação a fevereiro
deste ano, mas queda de 0,4 ponto percentual em comparação aos 81,2%
registrados para o mesmo mês de 2014.
Na avaliação da CNI, as variações positivas registradas para o
faturamento e a utilização da capacidade instalada em março não são
suficientes para reverter o cenário adverso da indústria. A entidade
destacou que os dois indicadores “seguem em baixo nível em suas séries
históricas”.
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