Ceará: varejo é quem mais contrata em 20 ocupações


Ainda que em meio a um cenário adverso, no qual a economia segue em lenta retomada e o desemprego bate à porta de milhares de brasileiros, as empresas cearenses continuam recrutando com maior intensidade para algumas atividades. Levantamento realizado pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), a pedido do Diário do Nordeste, referente aos sete primeiros meses deste ano, elencou os 20 profissionais mais demandados.
Vendedor, servente de obras e auxiliar de escritório em geral, foram as ocupações mais buscadas pelas empresas cearenses. O total de pessoas admitidas como vendedores no varejo local, no período em questão, foi de 13.158, número 5,04% superior aos 12.526 registrados nos sete primeiros meses do ano passado. A remuneração para um profissional da área varia de R$ 1.019,70 a R$ 1.069,10, mais comissões, informa o Sindicato dos Comerciários de Fortaleza.
Em segundo lugar, vem a procura por serventes de obras, para os quais foram disponibilizadas 11.059 vagas, quantidade que supera em 5,13% aquela registrada em 2017, com 10.519 oportunidades. Hoje, a remuneração média para um servente no Ceará é de R$ 957,91, estima o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE).
A busca por pessoas que desempenhem a função de auxiliar de escritório, em geral, também avançou (9,2%), passando de 8.017 admissões para 8.757, de janeiro a julho de 2017, ante igual período de 2018.
Assistente administrativo (8.346 vagas), alimentador de linha de produção (5.580), faxineiro (5.536), operador de caixa (5.242), pedreiro (4.954), recepcionista, em geral (4.018) e porteiro de edifícios (3.775) complementam o ranking das 10 ocupações mais demandadas neste ano no Estado.
Os dados levantados pelo (Sine/IDT) tiveram como base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Verifica-se que, em âmbito estadual, as profissões que mais contrataram têm nível profissionalizante e técnico de qualificação.De acordo com o coordenador de Estudos e Análises de Mercado do IDT, Erle Mesquita, as principais ocupações que lideram o ranking se mantiveram praticamente as mesmas, considerando o recorte de tempo em 2017 e 2018.
Diário do Nordeste

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