Os principais dirigentes do PT desembarcaram na manhã desta quinta-feira (5) em São Paulo para uma reunião de emergência no Instituto Lula. As lideranças foram alertadas por criminalistas de que a detenção do ex-presidente pode ocorrer até mesmo nas próximas horas e que era necessária uma mobilização imediata.
O senador Lindbergh Farias, por exemplo, já postou
mensagens em suas redes sociais convocando caravanas de militantes de
todo o País para se dirigirem a São Bernardo do Campo, onde Lula vive,
para uma concentração em solidariedade a ele. A ideia é formar um cordão humano em torno da casa do petista.
As saídas jurídicas são consideradas estreitas agora. Uma delas seria o
STF (Supremo Tribunal Federal) enfim votar as ações que questionam a
prisão depois de segunda instância, mas a possibilidade de isso ocorrer
nas próximas horas é considerada remota.
Caso nada excepcional ocorra, a prisão é dada como certa e o partido já
discute se Lula poderia se entregar ou se esperaria que a polícia fosse
buscá-lo em sua residência. A discussão aberta sobre um "plano B", com a
indicação de outro candidato a presidente no lugar de Lula, segue sendo
um tabu e não deve ser abordada nesse primeiro momento.
Diário do Nordeste
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