Fundada em 25-10-1883, o local onde hoje se situa a cidade de Ipueiras fazia parte da imensa
propriedade que pertencia ao famoso Manuel Martins Chaves, Coronel do
Regimento de Cavalaria, Presidente do Senado da Câmara da Vila Nova de
São João d’El Rey e uma das figuras mais curiosas da crônica colonial.
O império do poder desse homem singular estendia-se por uma amplitude
geográfica imensa, alcançando o Planalto da Ibiapaba e indo fenecer já
nos sertões dos Inhamuns, onde outros potentados, os Feitosas,
estabeleceram “limites de guerra”, na conceituação do saudoso jornalista
Waldery Uchoa.
Etimologia
O topônimo Ipueiras vem do tupi-guarani y(água), puera (que já foi e não é mais) e significa lugar raso onde se acumula água. Silveira Bueno, confirma esta versão: rio que corria e já não corre. Assim é o rio Jatobá, o rio de Ipueiras, seco na maior parte do ano, mas na época das chuvas, quando enche, vira um espetáculo.
Sua denominação original era Fazenda Ipueiras e, desde 1883, Ipueiras.
História
O atual território de Ipueiras, localizado no lado sul da Chapada da Ibiapaba na divisa com as terras do Sertão de Crateús, era habitados por nações indígenas como os Tupi (Tabajara, Tupinambá) e Tapuia (Calabaça, Carariju, Kariri, Inhamun, Karati, Jaburu, Javanbé).
Com a expansão da pecuária no ciclo da carne de charque,
surge nesta região fazendas de gado, com diversos conflitos entres
indígenas e fazendeiros; e entre fazendeiros da região dos sertões do Sertão de Crateús. Deste núcleo agropecuário surge Ipueiras como centro urbano.
Redação: Luiz Sousa
Foto: Internet
Redação: Luiz Sousa
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