O valor das exportações cearenses em setembro (US$ 142,7 milhões)
atingiu o maior patamar desde agosto de 2014 (US$ 149,2 milhões). No
acumulado de janeiro a setembro deste ano, o Estado exportou US$ 827,9
milhões, o que representa um crescimento de 11% em relação ao valor
exportado no mesmo período do ano passado (US$ 745,7 milhões). E com
relação a agosto (US$ 126,2 milhões), a alta, em setembro, foi de 13%.
A maior parte das exportações no mês (US$ 104,0 milhões) foi de
produtos industrializados, cujo valor registrou crescimento de 4,3% em
relação a agosto. Já os itens básicos somaram US$ 37,4 milhões em
setembro, o que representou um incremento de 48,7% na comparação com o
mês anterior. As informações são do Ministério do Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior (Mdic)
Para Eduardo Bezerra, superintendente do Centro Internacional de
Negócios do Ceará (CIN/CE), da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec),
o resultado de setembro sinaliza que o pior momento para as exportações
cearenses pode ter ficado para trás. "Isso não significa um prognóstico
para o fim do ano, até porque o Ceará continua sendo um grande
exportador de frutas e a seca ainda não a acabou, mas setor calçadista,
que não depende de chuvas, ajuda a sustentar as nossas exportações".
O produto mais exportados no acumulado do ano foi a castanha de caju,
fresca ou seca, sem casca, com US$ 78,2 milhões, referentes a 9,5 mil
toneladas. O valor foi 21,9% acima do registrado no mesmo período do ano
passado. Em seguida aparece o item de couros/peles, bovinos, com US$
63,2 milhões, queda de 9,1% em relação aos nove primeiros meses de 2015.
E como terceiro item mais exportado pelo Estado no ano, aparece o grupo
de partes de outros motores/geradores, com US$ 54,3 milhões, o que
representou um crescimento de 85,2% em relação ao valor exportado de
janeiro a setembro do ano passado.
Diário do Nordeste
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