Enquanto todo o País enfrenta as consequências de um mercado de trabalho cada vez mais restrito, alguns municípios do Interior do Ceará ainda conseguem resistir à tendência e até a registrar um aumento significativo da quantidade de postos de trabalho. Em julho, dos 64 municípios cearenses com mais de 30 mil habitantes, 36 tiveram retração em seu estoque de assalariados com carteira de trabalho assinada, incluindo a Fortaleza, que liderou em número de perdas, com 3.065 postos a menos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última quinta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Além da Capital, que admitiu 18.770 pessoas em julho e demitiu outras
21.835 no mesmo período, ficando com um saldo negativo, muitos
municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) também tiveram
seus respectivos mercados encolhidos. Em Caucaia, por exemplo, houve a
perda de 506 postos de trabalho no mês, colocando-a em segundo lugar em
número de perda de vagas.
Também na RMF, as cidades de Maracanaú (-447) e São Gonçalo do Amarante
(-358), onde fica o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP),
também registraram perdas significativas. Em quinto lugar no ranking de
perdas de postos de trabalhos, a cidade de Sobral, na região norte do
Estado, foi a primeira cidade do interior a aparecer entre as mais
prejudicadas por conta do recuo no mercado de trabalho.
Diário do Nordeste
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