Empresa Coreana poderá instalar usina de gaseificação no Pecém.

A ideia é fazer com que essa unidade execute em terra o mesmo trabalho de regaseificação que faz hoje o navio-usina Golar Spirit.

 
Cinco técnicos e especialistas da Korea Gas Corporation (Kogas), maior empresa de gás da Coreia do Sul, estão desde a tarde dessa Segunda-feira (14-12-15) em Fortaleza. A convite da Assessoria de Assuntos Internacionais do Governo do Estado, eles sobrevoarão durante essa terça-feira (15/12/15) sobre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, onde os coreanos - dependendo da viabilidade econômica do projeto - poderão investir na construção de uma unidade de gaseificação.
O assessor Antônio Balhmann revelou ao Diário do Nordeste que a ideia é fazer com que essa unidade execute em terra o mesmo trabalho de gaseificação que faz hoje o navio-usina Golar Spirit, que, contratado pela Petrobras, está atracado no píer número dois do Porto do Pecém, que, sem ele, será liberado e reutilizado pela Ceará portos.
Balhmann, que acompanhará a equipe da Kogas no sobrevoo, reuniu-se ainda segunda-feira (14/12/15) à tarde com os coreanos. Amanhã quanta-feira (16), o assessor internacional do governo estadual retornará com os coreanos ao Pecém, mas dessa vez para uma visita à usina da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), metade de cujo capital é das empresas Posco e Dongkuk, ambas da Coreia, sócias da brasileira Vale, que é dona da outra metade.
Capacidade
A usina de gaseificação que a Kogas poderá construir na área do Complexo do Pecém processará até 11 milhões de m³ por dia, informou Antônio Balhmann, que está "muito otimista" em relação à viabilidade do empreendimento. Um dos cinco coreanos da Kogas é especialista em logística; os demais, em gás.
Expansão
A direção da Ceará portos já havia antecipado ao Diário do Nordeste que a terceira expansão do Porto do Pecém contemplaria a construção de uma planta industrial de gaseificação em terra.
A nova planta servirá para atender a todas as indústrias e termoelétricas atualmente instaladas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, à ZPE, bem como aos demais empreendimentos previstos para a região.

Diário do Nordeste

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