Motoristas de táxi de diversas cooperativas de Fortaleza realizam uma
manifestação, nesta quinta-feira (17), contra os transportes
clandestinos com carros não regularizados, os chamados "táxis piratas",
e o polêmico aplicativo Uber (apesar do serviço deste ainda nem estar
disponibilizado na capital cearense). A concentração teve início às 7h,
quando os manifestantes se reuniram no começo Avenida Aguanambi, próximo ao Colégio Piamarta, no bairro de Fátima.
Os participantes do movimento bloquearam uma das
faixas da avenida no sentido sertão-praia, que dá acesso à rotatória da
Aguanambi. Segundo os organizadores, cerca de 500 taxistas participam do
protesto.
O Sindicato dos Taxistas de Fortaleza (Sinditáxi) informou que o ato seguirá por toda a manhã. Após a concentração, os motoristas saíram por volta das 8h30 em carreata até a Câmara Municipal de Fortaleza, onde irão solicitar apoio dos vereadores contra os serviços de transportes clandestinos.
Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) foram enviados ao local para orientar o trânsito. Ainda assim, diversas avenidas ficaram congestionadas durante a carreata.
Reivindicações
Dentre as reivindicações, os taxistas cobram o aumento da multa para
quem for flagrado rodando de forma irregular em Fortaleza. A classe
também cobra a intensificação da fiscalização por parte da Empresa de
Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).
O Sinditáxi estima que cerca de 6 mil taxistas clandestinos estejam em
circulação por bairros da Capital. Além da proibição, os taxistas
regulamentados ainda reivindicam o direito de circular na faixa exclusiva para ônibus da Avenida Bezerra de Menezes.
Outra reclamação dos taxistas é o aplicativo Uber, que
fornece corridas mais baratas utilizando motoristas com carros
particulares. Apesar da reclamação, este aplicativo ainda não está sendo
utilizado em Fortaleza.
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